Uma multidão em nome de João Paulo II
"A beatificação de um papa obscurantista, ou do obreiro de um renascimento católico?" (Jornal Público, 1 Maio 2011, pp. 14, 15; António Marujo)
"Mas João Paulo II era apenas um homem, um homem do seu tempo, que vinha do leste e tinha um certa visão da Igreja. Daí que não faltem vozes críticas quanto à sua actuação e, consequentemente, quanto à sua beatificação precipitada." (Jornal Diário de Notícias, 30 Abril 2011, p. 70, Anselmo Borges - padre e professor de filosofia)
Uma leitura mesmo que superficial e ligeira da Bíblia mostra que este tipo de prática não tem suporte no espírito e na letra do que aí fica revelado e ordenado. No Novo Testamento a afirmativa Bíblia vai no sentido de nos mostrar como em Jesus Cristo todos somos feitos santos e n'Ele todos somos convocados a viver em santidade. A ideia de homens e mulheres transformados em "ídolos" num altar para serem "adorados" ou "venerados" conforme o eufemismo de alguns, mas sempre como mediadores e intercessores não é apenas alheia ao texto bíblico, mas uma ofensa a este.
Não queremos ser ofensivos mas parece-nos que a Igreja Católica Romana, à semelhança do que aconteceu ao longo da História e veio a originar vários movimentos de reforma e a Reforma Protestante em particular, alimenta a fé e o "comércio das almas e da religião" também através destes procedimentos.
Convidamos todos os católicos romanos a abrirem a Bíblia e a verificarem por si próprios como sempre a idolatria é aí denunciada como ofensiva para Deus. A beatificação e a canonização são invenções do catolicismo romano e não encontram nenhuma base no texto bíblico.
Para chegarmos a Deus é suficiente Jesus Cristo. A Jesus Cristo vamos directa e pessoalmente. Na fé temos exemplos de fé, mas o apóstolo Paulo chega ao ponto de nos convidar a sermos seus imitadores mas no sentido estrito de ser ele mesmo um imitador de Jesus Cristo.
"E vocês devem seguir o meu exemplo, tal como eu sigo o de Cristo." (1 Coríntios 11:1 - tradução "O Livro")
SRP