Tudo pode dar certo
Um filme de Woody Allen cujo conteúdo, no meu entender, pode ser traduzido pela ideia de que tudo é resultado do acaso e pode dar certo. Ridiculariza a moral, Deus, a Bíbia e a fé. Promove o relativismo e a morte como o fim de todas as coisas. Termina com o encontro acidental de um intelectual amargo e pessimista, com uma médium que lê o futuro quando o primeiro literalmente lhe cai em cima ao tentar suicidar-se pela segunda vez. Afinal não previu o futuro ou talvez tenha previsto, segundo a própria.
Uma família religiosa tradicional que cita a Bíblia, ora e defende a moral acaba por desfazer-se devido a um caso do marido com uma amiga da esposa. A mulher envolve-se numa relação a três com dois homens, o homem numa relação homossexual e a filha depois de um casamento falhado com o intelectual cientista defensor da teoria da incerteza de Heisenberg, junta-se a um jovem actor que vive num barco. Todos abandonam a fé e vivem segundo o acaso, nas relações fortuitas que ele proporciona.
A Bíblia diz que nem tudo dá certo. O pecado dá sempre errado. Para aquele que é filho de Deus e vive segundo o Seu beneplácito todas as coisas contribuem para o seu bem.
Ao contrário do que se diz no filme o homem não é uma espécie falhada. O pecado intentou destruir a raça humana, mas Deus redimiu-a por Jesus Cristo que morreu em nosso lugar. Jesus não foi apenas uma pessoa com boas ideias, mas pela Sua morte e ressurreição podemos ser novas pessoas que se revelarão plenamente na eternidade.