"Tempestade Solar"
"Qualquer criança sabe que toda a nossa vida é uma dádiva do Sol. Sendo assim, quando esta estrela que nos guia se zanga, não podemos deixar de sentir os efeitos dessa briga." (Revista Visão, 26 de janeiro de 2012, p. 25)
Pode ser lido como poesia ou figura de linguagem, mas, no fundo, não é mais do que o velho animismo vestido da linguagem pós-moderna numa onde de Nova Era. Uma linguagem que não ofende até os cientistas naturalistas e materialistas, que estarão dispostos a aceitar um princípio "espiritual" e "inteligente" inerente à própria natureza que a si mesmo se cria e da qual somos criação.
Como é diferente quando se fala de Deus como Criador e Sustentador, que ama e cuida, que redime e restaura, que protege e alimenta. Aí, já é uma inaceitável interferência da religião e do transcendente. Sinais dos tempos. A velha tendência, tão antiga quanto a desobediência humana, de idolatrar a coisa em vez de adorar e servir o Criador.
"Vejam o que aconteceu: a humanidade conhecia Deus perfeitamente, mas deixou de tratá-lo como Deus, recusando-se a adorá-lo, e foi reduzida a um tão terrível estado de insensatez e confusão que a vida humana perdeu o sentido. Eles fingem saber tudo, mas são ignorantes sobre a vida. Trocaram a glória de Deus, que sustenta o mundo, por imagens baratas vendidas na feira." (Romanos 1:20-23 - paráfrase "A Mensagem", Editora Vida