Radar - Mais & Menos

14-01-2011 15:11

"Bento XVI insurge-se contra as aulas de educação sexual e cívica. Deviam explicar-lhe que está a confundir saúde pública e cidadania com religião." (Revista Visão, 13.janeiro.2011, p. 20)

Redutora visão esta que quer restringir a religião a uma esfera que exclui qualquer posicionamento sobre a saúde e a cidadania. Já se devia saber há muito que a dimensão espiritual, e no caso do evangelho, da Bíblia e de Jesus Cristo, nada fica de fora da fé. A vida na sua totalidade é abrangida pelo que cremos. Basta de demagogia barata.

O que se devia esperar dos responsáveis políticos e das políticas de educação é que, pelo menos, tivessem o rigor e a transparência suficientes, a frontalidade e a abertura necessárias para não esconder em várias disciplinas sem qualquer manual e na maior parte das vezes sem guião e programa a chamada eufemisticamente "educação sexual" que mais não é do que a cartilha do faz e protege-te, embrulhada na mentira de que o preservativo protege de tudo. A realidade da vida encarrega-se de desmentir estes slogans, mas não há como chamar a tribunal os responsáveis quando as coisas correm mal.

A melhor opção não é proteger-se mas abster-se e o casamento monogâmico, heterossexual, em fidelidade mútua, em amor e respeito, desfrutando de tudo o que Deus criou. O sexo não é pecado quando vivido nos parâmetros definidos pelo Criador.