Quase mil menores casaram em cinco anos
"Em Portugal nos últimos cinco anos, houve 922 casamentos envolvendo menores. Numa altura em que, em Espanha, se discute a possibilidade de elevar dos 14 anos para os 16 anos a idade mínima para casar, os números do Ministério da Justiça português mostram que, a partir de 2006, houve uma subida abrupta dos matrimónios em que pelo menos um dos cônjuges era menor de idade. Em 2000, houve 102 uniões naquelas condições, em 2006 o número subiu para 211, continuando a aumentar até aos 450 em 2007. Contudo, em 2010 já desceu para os 191." (Jornal Público, 6 de Fevereiro de 2011, p. 7, Mariana Oliveira e Natália Faria)
As quantidades maciças de sexo transmitidas pela televisão, a chamada educação sexual nas escolas públicas que infelizmente em muitos casos apenas facilita e desresponsabiliza o sexo incentivando relações sexuais desde que existam afectos mas sem qualquer enquadramento ético, de compromisso e de responsabilidade, conjugando a segurança única e exclusivamente ao uso do preservativo, levará a situações como esta e a outras que acabam por não fazer parte das estatísticas, mas têm a ver com adolescentes e jovens cujos corpos e corações, mentes e afectos, estão profundamente feridos e magoados, e outros empedernidos, causticados e insensíveis.
A onda vai neste sentido e faltam-nos homens e mulheres de coragem, líderes espirituais e culturais, que levantem a sua voz e denunciem as mentiras dos politicamente correctos que continuam a impingir o facilitismo do deixar andar com o mínimo de riscos e cujo mantra é o preservativo.
Estes adolescentes e jovens, futuros adultos e pais, precisam conhecer a orientação divina e a cura que Ele proporciona aos que foram magoados pelas mentiras que lhes foram vendidas em saldo.
Como pai e educador, como cidadão e como cristão escolho conscientemente uma sexualidade vivida no sei de um casamento em que a fidelidade e o compromisso mútuo prevalecem, em que o amor e a responsabilidade são assumidas, em que o prazer não vem em primeiro lugar e está disposto a ceder o seu lugar à abnegação e ao cuidado.
"Que ninguém tenha que vos acusar seja de imoralidade sexual, de impureza ou ganância; que nem sequer essas coisas se tornem assunto de conversa no vosso meio, como filhos de Deus que são. O mesmo se passe com historietas picantes, com anedotas de sentido equívoco, e até mesmo com troca de parvoíces: nada disto convém aos crentes. Pelo contrário, que possam sempre expressar a vossa gratidão em relação ao Senhor." (Efésios 5:3,4 - tradução "O Livro")