"O Último Segredo 2"
“Quanto à ressurreição, ela não pode entender-se como a reanimação do cadáver. O que foi feito do cadáver de Jesus ninguém sabe: pode inclusivamente ter ido para uma vala comum. No entanto, não haveria cristianismo sem a convicção de fé de que Jesus não morreu para o nada mas para o interior de Deus, para a vida eterna de Deus." (Jornal Diário de Notícias, 29 outubro 2011, p. 54, Anselmo Borges, Padre e professor de filosofia)
Que um agnóstico ou um ateu assim pense até que podemos compreender, mas que alguém que se diz padre o afirme fica-nos um nó na garganta. Não há cristianismo sem a ressurreição corporal, física e palpável de Jesus Cristo. Se tal não tivesse ocorrido os evangelhos seriam uma fraude e o a fé cristã seria vã. Não somos nós que o dizemos mas a própria Bíblia, pela pena do apóstolo Paulo inspirado pelo Espírito Santo.
Mas a ressurreição de Jesus foi ainda mais do que a reanimação do cadáver, foi uma ressurreição corpórea em que o corpo ressuscitou glorificado. Os discípulos viram Jesus ressurecto. Tocaram-no, apalparam-no... viram as marcas dos cravos nas suas mãos e nos seus pés, bem como o Seu lado que fora traspassado pela lança do soldado romano. Viram-nO e não podendo negar o que viram, tornaram-se muitos deles mártires, porque não podiam negar a evidência que significava que no aqui e agora podiam enfrentar a perseguição, os maus tratos, a violência, a perseguição, mas há uma vida para lá da morte e essa era uma certeza face ao facto histórico da ressurreição.
"E, se Cristo não ressuscitou, vocês continuam na escuridão, mais perdidos que nunca." (1 Coríntios 15:17 - paráfrase "A Mensagem" - Editora Vida)