"O 'moralismo' está a matar a Europa"
"Quando a França perder a sua classificação AAA, ainda em outubro, e as taxas de juro da dívida alemã começarem a subir em flecha, então até os teimosos huguenotes e luteranos que governam os nossos destinos vão compreender que a ética pública é uma coisa demasiado séria para ser entregue a moralistas. O que está em causa é tarefa para estadistas: a salvação pública de 500 milhões europeus, a integridade dos seus bens e a segurança dos seus corpos. Mas, por este caminho, conduzidos por catequistas frustrados, até as nossas almas nos arriscamos a perder." (Revista Visão, 13 de Outubro de 2011, p. 28, Viriato Soromenho-Marques)
Não percebemos nada de finanças, mas temos a convicção de que o que mais necessitamos é que a ética cristã seja vivida em cada um dos níveis da sociedade, e se os Estados, as empresas e o comum dos cidadãos não a vive, cabe à Igreja de Jesus Cristo seguir as pegadas do ensino de Jesus Cristo e da prática da Igreja neotestamentária, ou sejam a Igreja do primeiro século, dos apóstolos e do Pentecostes.
"Toda a comunidade de cristãos estava unida - um só coração, uma única mente! Eles não alegavam direito de propriedade nem do que era deles. Ninguém dizia: 'Isto é meu, e de ninguém mais'. Eles compartilhavam tudo. Os apóstolos davam um testemunho poderoso da ressurreição do Senhor Jesus, e a graça repousava sobre todos eles. Além disso, ninguém do grupo passava necessidade. Os que possuíam campos ou casas vendiam essas propriedades e entregavam o dinheiro da venda aos apóstolos, como oferta. Os apóstolos, por sua vez, distribuíam esses recursos de acordo com a necessidade de cada um." (Atos 4:32-35 - paráfrase "A Mensagem", Editora Vida)