HITCHCOCK
Aproveitámos a interrupção letiva para em família vermos o filme sobre a figura de Alfred Hitchcock – o mestre do suspense, principalmente durante a produção do filme Psycho. Confesso que esperava mais no enredo, no ritmo, no inesperado de algumas cenas, no próprio suspense. Mas valeu a pena principalmente, no meu entender, pela relação de cumplicidade e de apoio da esposa, muitas vezes esquecida, “invisível”, quando se tratava dos “louros” que acabavam por recair sobre a figura de Alfred Hitchcock. O filme termina com um beijo e uma confissão de amor esperada durante trinta anos. É bonito ver que a idade pode apurar o sentido de gratidão e de reconhecimento tão necessários à nossa vida, e que é possível esperar tanto tempo para que eles ocorram. Pode ser que nunca surjam e ainda assim o amor pode sobreviver a essa demora.