Conversa em Família
"(...) a minha incompreensão perante a morte dói-me. Ninguém foi feito para morrer e vi morrer bastante gente." (António Lobo Antunes, Conversa em Família, in Visão, 21 de Outubro de 2010)
No entanto todos nós, sem excepção e inexoravelmente, caminhamos para a morte. De posse ou não da vida eterna, essa é a grande e verdadeira diferença. Jesus veio para que todos, sem excepção, vivamos não como condenados à morte eterna, mas como vocacionados para a vida eterna, na presença de Deus, para todo o sempre. Essa é a verdade vida, a vida com abundância, a vida vitoriosa, a vida espiritual, a vida no processo da plenitude.
O último inimigo a vencer será a morte. Já está vencido por Jesus Cristo na cruz. Ele venceu para que nós vençamos, sem termos nada a temer, sem termos de lutar, sem estarmos dependentes de qualquer desfecho do nosso desempenho. Uma vez mais: Ele venceu por nós.
Efectivamente não fomos criados para morrer, mas para viver eternamente na companhia do Criador, do Pai da eternidade. A morte é um acidente de percurso provocado pelo pecado, pela desobediência do homem. Mas Jesus veio ao nosso encontro, suportou sobre Si e enrentou por nós a morte, tendo-a vencido, porque Ele nunca pecou. Só ele o poderia fazer. Só Deus nos podia salvar. Só Ele nos salvou. Cabe-nos agora reconhecer que estamos irremediavelmente perdidos sem Ele, e aceitarmos com gratidão, louvor, adoração e sujeição, submissão e rendição que só Jesus é Salvador e Senhor. Tal rendição, submissão e sujeição não nos diminuem, mas projectam-nos para a glória que só em Deus podemos ter de volta, por Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
"Jesus disse-lhe: 'Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim viverá, mesmo que morra. é-lhe dada a vida eterna por crer em mim e nunca mais morrerá. Crês nisto, Marta?'" (João 11:25,26 - tradução "O Livro")
SRP