Bento XVI 'versus' Joseph Ratzinger
"Para repensar a descentralização da Igreja e abrir um debate sobre o primado papal, tendo como interlocutores os protestantes, ortodoxos e anglicanos, J. Ratzinger escreveu em 1971 que se deveria caminhar no sentido dos cinco patriarcados antigos (Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Constantinopola), que, sob a presidência de um deles (o de Roma), asseguravam autonomia: Olhando para o futuro, deveria constituir uma tarefa distinguir de novo mais claramente o verdadeiro ofício do sucessor de Pedro e o ofício patriarcal, e, se fosse necessário, criar novos patriarcados e desmembrá-los da Igreja latina." (Jornal Diário de Notícias, 16 Abril 2011, p. 70, Anselmo Borges - padre e professor de Filosofia)
O que é preciso é caminhar para e segundo a Bíblia, não segundo as tradições humanas e as autoridades instituídas pelos homens e pelas organizações religiosas que eles representam ou dizem representar.
Só na Bíblia nós temos a verdade divina que nos convém observar acerca da natureza e essência da Igreja Universal em Jesus Cristo que é o Seu fundador e fundamento, a Sua cabeça e Senhor.
A Bíblia ignora a questão do sucessor de Pedro, porque este é uma pedra sobre a Pedra que é Cristo, o único fundamento. Todos nós somos igualmente pedras nesta construção cujo arquitecto é o Senhor.
O que nos importa não é "'o que pensará hoje' Bento XVI sobre o que escreveu J. Ratzinger", mas o que Deus nos diz e o que é que nós assumimos perante o que Ele diz. O resto são apenas "achismos" humanos eivados de contradições.
Humildemente sentemo-nos aos pés do Mestre e Senhor Jesus Cristo. A unidade é gerada pelo Espírito aos pés do Salvador, segundo a vontade do Pai.
"Aprendei de mim..." (palavras de Jesus dirigidas a todos sem excepção, e registadas em Mateus 11:29 - tradução de João Ferreira de Almeida revista e actualizada)
SRP