A Dama de Ferro
Um filme com um desempenho soberbo de Meryl Streep. Dá a conhecer o período da velhice de Margaret Tatcher e as alucinações que sofreu com o marido depois do seu falecimento. Julgo que não existe qualquer indício que aponte para uma linha espírita, mas para um problema de saúde mental certamente derivado da profunda relação existente entre ambos. Tocou-me o fato de que mesmo alguém que recebeu o título de Dama de Ferro, tinha no seu marido um apoio emocional e afetivo essencial. O lugar da família é também ressaltado. Uma mensagem tão importante nos dias que correm, em que a família é sacrificada no altar da fama, do êxito profissional, da ambição pelo poder e pelo dinheiro.
Não corroboro os pontos de vista conservadores que são veiculados que negam o papel social do Estado. A desgraça que nos está a cair em cima é resultado de maquinações muito velhas, em que os povos são subjugados maquiavelicamente depois de serem conduzidos a dívidas que se vão multiplicando na usura dos empréstimos. Um jogo muito velho e cujas consequências no comércio da guerra estão sobejamente demonstradas na História.