“O novo guardião da fé católica é amigo do Papa e de teólogos da libertação”
"É activo no diálogo ecuménico com as igrejas protestantes da Alemanha – é vice-presidente da Associação das Igrejas Cristãs do país. (…) Em 1997, a sua tese de doutoramento foi dedicada a Dietrich Bonhoeffer, pastor protestante morto pelos nazistas. Aos luteranos, Ludwig Muller propôs já que reabilitem também os católicos que criticaram Lutero, tal como a Igreja Católica encara ‘positivamente’ o iniciador da Reforma protestante desde há 80 anos." (Jornal Público, 8 de julho de 2012, pp. 28,29, António Marujo).
A Bíblia como Palavra de Deus é o fundamento da fé, é ela mesma que a suscita e que a suporta. Só é possível existir unidade quando ela é assumida enquanto tal. Os gestos políticos de reabilitação não têm nenhum valor fora desse reconhecimento. Claro que podem existem e existem pontos de vista distintos em assuntos particulares, podem até surgir diferentes interpretações, mas a base terá de ser sempre o primado da Palavra sobre as interpretações e a Bíblia como a intérprete de si própria, ou seja, é dentro da Escritura Sagrada que podemos encontrar o seu sentido.
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra." (2 Timóteo 3:16,17 – tradução João Ferreira de Almeida).