“Grécia Um país à beira da rutura”

19-09-2012 23:33

 

            “No quinto ano de recessão consecutiva, o desemprego na república helénica poderá chegar em breve ao limite do suportável: quase 30%” (Revista Visão, 13 de setembro de 2012, p. 56)

            No meu entender esta crise criada pelos mercados financeiros para continuar a dar dinheiro aos agiotas e usuários apenas força os homens à expetativa de uma Federação de Estados Nação na Europa conforme as palavras do atual Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que também já veio juntar-se ao coro dos que vêm defendendo a ideia, e ao surgimento de um líder providencial portador de propostas que alimentem durante um pouco de tempo a utopia humanista e que redundará num derradeiro fracasso, antes que Jesus volte com a Sua Igreja para estabelecer o milénio.

            Como cristãos devemos ter o discernimento suficiente para perceber que não são os homens, nem os sistemas políticos, nem qualquer troika que providenciará para as nossas necessidades, mas o que Jesus declarou: “Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33). Isto não significa que não tenhamos alguma intervenção política e denunciemos as injustiças, as mentiras e as manipulações. Não há dúvida que podemos ter melhores políticos e outras políticas, mas acreditamos mesmo como cristãos que algum homem, partido político, legislação, ordem económica irá resolver alguma vez a injustiça social? Não nos iludamos nem nos deixemos iludir. A crise apenas acentua o cheiro nauseabundo do pecado entranhado na natureza humana.

            Só Jesus muda a pessoa e é de cada igreja local que devemos esperar uma postura diferente, expressa na generosidade e no serviço cristão. A igreja é a sociedade alternativa, que não sendo perfeita é já um reflexo da nova ordem que Jesus irá estabelecer aquando da Sua segunda vinda.