"Uma fé que já não é de direita"
"A RECORRENTE FALTA DE BOM SENSO do Governo aliada à crónica incapacidade de compreensão dos cidadãos só pode ter uma de duas explicações: ou uma incrível e inultrapassável incapacidade política, o que o torna manifestamente incapaz de governar, ou um deliberado desprezo pela opinião e papel das instituições democráticas e pelos sentimentos dos cidadãos, o que faz dele uma entidade que anda nos limites do que é tolerável em democracia." (Revsita VISÃO, 4 de outubro de 2012, p. 40, Pedro Camacho - Diretor)
A insensibilidade tem limites. Nenhuma sociedade consegue manter por muito mais tempo a coesão com cerca de 300.000 desempregados sem qualquer tipo de apoio social. As entidades internacionais não podem ser tão cegas que não sejam sensíveis ao drama de milhares de famílias que sempre respeitaram os princípios de uma boa gestão e que neste momento estão impossibilitadas de cumprir com as suas obrigações. O que está a ser feito a elas foi o que foi feito em relação às nações. Quem empresta dinheiro sabia o que estava a fazer e tinha objetivos que se vão revelando na situação para a qual empurraram os países acenando com miragens e tirando depois o tapete debaixo dos pés, para conseguir o controle das estruturas financeiras.
A nós como cristãos e a cada igreja local é requerido que mostremos a nossa essência e identidade na generosidade e na gestão adequada dos nossos recursos mesmo que parcos.