"Figuras públicas devem assumir orientação sexual"

27-03-2011 21:04

            “Aos olhos da AMPLOS (Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual), o que poderia pôr fim a esta rejeição seria a ‘naturalização’ da homossexualidade, tendo aí os pediatras um papel essencial na comunicação com os pais.” (Diário de Notícias, 19 de Março 2011, p. 23)

            Depois de ter a pretensão de alterar o conceito de família e não satisfeitos com isso, agora pretende-se impor aos outros uma noção de naturalidade particular, ou seja a homossexualidade é natural, faz parte da natureza. O que não poderão certamente nunca alterar é o facto de a natureza determinar que uma nova vida só é possível pela relação entre um homem e uma mulher, mesmo que isso passe por uma intervenção in vitro. Ninguém é filho de duas mães ou de dois pais, de duas mulheres ou de dois homens.  

            Não negamos que a própria natureza sofreu e sofre as consequências da queda humana, mas isso não invalida a nova criação que restaura e promove a uma glória superior a natureza decaída.

            Temos o máximo respeito por quem quer que seja, mas não podemos concordar com comportamentos e tentativas de estabelecer uma ordem natural em contradição com a realidade dos factos e da interpretação bíblica. Se não podemos aceitar a discriminação social com base na homossexual, também não podemos aceitar a discriminação de quem assume e defende a heterossexualidade.

 

            "Isto explica a razão pela qual um homem deixa o seu pai e a sua mãe e se junta à sua mulher, de tal forma que os dois se tornam um só." (Génesis 2:24 - tradução "O Livro")