“O HERÓI DE HACKSAW RIDGE”

29-04-2017 23:32

                “O sonho do jovem Desmond T. Doss de se tornar médico é adiado devido aos escassos meios financeiros da família. Empenhado em salvar vidas, alista-se no Exército norte-americano para cumprir o que considera ser sua obrigação: ajudar os combatentes da Segunda Grande Guerra, mesmo sabendo que as suas convicções pessoais e religiosas o impossibilitam de possuir uma arma ou matar um inimigo. Como pode um soldado lutar pelo seu país sem protecção? Doss tenciona dar o seu contributo integrando a unidade médica e salvando as vidas dos soldados feridos em combate. Apesar do desdém e preconceito de alguns dos seus colegas, que vêem a sua atitude como um acto de cobardia, será durante a batalha de Okinawa (no Japão), sem pegar em armas ou disparar um tiro, que mostrará a sua bravura. Sozinho, quando todos aguardam pelo nascer do dia, ele salva 75 homens abandonados à morte em território inimigo. Esse feito fará dele o primeiro opositor de consciência a receber a Medalha de Honra do Congresso norte-americano.” (Revista VISÃO, 2 fevereiro 2017, p. 6)

                De Mel Gibson que também realizou o filme que gerou alguma controvérsia “A Paixão de Cristo”, e baseado numa história verídica, dá-nos a conhecer o testemunho tremendo de um jovem objetor de consciência (no seu próprio entender “colaborador de consciência”) e que tem profundas e inegociáveis convicções bíblicas. Podemos não subscrever algumas delas, mas o fato inegável é que o jovem assume sem vacilar o que crê e á um testemunho de abnegação extraordinário. A “guerra” é interrompida enquanto ele não termina o seu tempo devocional, e os seus colegas que antes o ostracizavam, agora não avançam para mais uma investida sem a sua presença. Um soldado estranho porque recusa-se a tocar numa arma e “apenas” participa para salvar pessoas e nunca para matar. Ficou na minha memória de modo indelével o seu clamor a Deus “Por favor, Senhor, ajuda-me a encontrar mais um”. Um extraordinário modelo do que deve ser a nossa postura como cristãos na guerra espiritual em que estamos envolvidos pela paz com Deus e uns com os outros.

A declaração é uma critica a interpretação subjetiva, feita por igrejas protestantes.

                “(…) sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as porás do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mateus 16:18 – JFA).